segunda-feira, 28 de julho de 2008

As três icógnitas do ceticismo

Três questões simples são trazidas a baila acerca do discurso filosófico: o tempo, o objetivo é a complexidade.
Todos os seres vivos nascem com um tempo de vida curto. O mecanismo biológico e físico determina "prazos de validade" e períodos produtivos.
Excluindo do cenário a figura de um deus tudo se torna inútil. As lutas, sacrifícios e histórias vividas foram perda de tempo, desgaste vão.
O que faz tudo valer a pena e aproveitar o resultado dos esforços. Mas após uma vida toda de labuta os seres viventes se vêem "as voltas" com a morte e o esquecimento.
Embora a natureza não aponte um plano para a vida, o esforço pela sobrevivência e uma premissa suprema. A lei é "viver a qualquer custo", ou "antes ele do que eu".
As teorias aceitas pela ciência para explicar a vida falam de um ecossistema violento. Que faz seleção e adaptação entre gerações.

Tornando contraditória a vida. De um lado seres se esforçando rumo a perpetuação. De outro a aniquilação de semelhantes, reduzindo ainda mais as chances de perpetuação. É como se só ouvesse um macho e uma fêmea e a fêmea aniquilasse o macho. Resultado: fim da espécie.

abertura

O debate entre céticos e religiosos já rendeu acaloradas discussões. O resultado foi o aperfeiçoamento dos argumentos de ambos. Então por que não atirar mais lenha a esta fogueira?
A proposta deste blog é prover novos questionamentos ao discurso religioso ou cético.
As postagem visam a reflexão e a experimentação de hipótese insinuadas ou apontadas por debates, estudos ou mera especulação.
Seguindo o princípio Socrático, apresentamos uma postura humilde e questionadora: a pergunta é mais importante que as prováveis respostas.